6.10.09

Sinto-te


Sinto teus lábios beijando meu rosto, enquanto tua mão me faz um cafuné. Sinto teus beijos passarem meu corpo, numa viagem mágica e insana. Sinto-te nos abraços, nos afagos, nas carícias. Sinto-te no olhar que me hipnotiza, nos braços que me envolvem, nesse tempo que me fazes parado.
Sinto teu corpo quente, templo de adoração do meu amor-maior. Sinto-te unido a mim. Sinto tua pele macia, tua mão entrelaçada a minha: certeza do teu apoio e companhia. Sinto teu cheiro, paixão, névoa presente das horas em que não estás comigo: tenaz alegria minha.
Sinto teus cabelos encaracolados perderem-se entre meus dedos, enquanto admiro teu olhar pequeno. Sinto-te os lábios, naquele beijo que te roubei. Sinto tua presença no ontem, no hoje, no eterno-sempre. Sinto teu sexo, lascivo e demente, que me leva a sonhos nunca dantes viajados.
Sinto-te louco, sano, homem, criança, amado, amante. Sinto-te no pouco que te conheço, no muito que te descubro, no todo que te exploro. Sinto-te no pouco de mim que em tudo de você. Sinto-te.


Imagem de autoria desconhecida.