Virou-se, olhou para trás, mas nada viu. Continuou o caminho. Sentiu uma brisa arrepiar a nuca e logo em seguida o mesmo sussurro: “a rosa!”. Voltou a olhar para trás, sem nada ver. Julian Gasmar quedou a cabeça naquele tique costumeiro e voltou a se concentrar nos pensamentos vagos. Não delongou e teve a impressão de ouvir o mesmo sussurro.
Olhou ao redor certo de que havia apenas ele por aquelas bandas; ninguém mais de esgueira numa sombra qualquer. Estava ouvindo coisas, pensou. Mas não... logo a sua frente apareceu um velho, de óculos escuros e trajando o mesmo avental que o botânico usava.
“As rosas!”, disse ele. E apontou para sua direita.
Julian Gasmar acompanhou os dedos com o olhar e vi aparecer diante dos seus olhos um jardim imenso, coberto de rosas de todas as cores. Quando intencionou inquirir o velho, ele já havia desaparecido.
Caminhou em direção aquele jardim. De início não mensurou o quanto longe era e nem por que estava indo naquela direção. Apenas foi. Mas já caminhava por um tempo demais passado quando percebeu que o jardim parecia ficar cada vez mais longe. Começou a correr, na tentativa de vencer o tempo e avançar espaço; se pudesse correria mais que a velocidade da luz. E correu, tão chispado, tão veloz que quando parou já estava no meio do jardim, rodeado por aquelas rosas todas.
Fitou o seu redor, mirando quantas rosas pudesse e sorriu, imaginando que elas eram todas suas. Então ouviu o sussurro de novo: “as rosas!”. Procurou o velho e não o viu. E de repente as rosas todas começaram a desaparecer. De repente tudo que foi dito se sublimou, tudo que ele viu se desmanchou e tudo o que ouviu foi tão só a voz da brisa.
De teimoso, tentou assegurar ao menos uma rosa, mas esta petrificou e se desmanchou em cinzas. E o jardim voltou a ser a cidade que era antes.
Olhou ao redor certo de que havia apenas ele por aquelas bandas; ninguém mais de esgueira numa sombra qualquer. Estava ouvindo coisas, pensou. Mas não... logo a sua frente apareceu um velho, de óculos escuros e trajando o mesmo avental que o botânico usava.
“As rosas!”, disse ele. E apontou para sua direita.
Julian Gasmar acompanhou os dedos com o olhar e vi aparecer diante dos seus olhos um jardim imenso, coberto de rosas de todas as cores. Quando intencionou inquirir o velho, ele já havia desaparecido.
Caminhou em direção aquele jardim. De início não mensurou o quanto longe era e nem por que estava indo naquela direção. Apenas foi. Mas já caminhava por um tempo demais passado quando percebeu que o jardim parecia ficar cada vez mais longe. Começou a correr, na tentativa de vencer o tempo e avançar espaço; se pudesse correria mais que a velocidade da luz. E correu, tão chispado, tão veloz que quando parou já estava no meio do jardim, rodeado por aquelas rosas todas.
Fitou o seu redor, mirando quantas rosas pudesse e sorriu, imaginando que elas eram todas suas. Então ouviu o sussurro de novo: “as rosas!”. Procurou o velho e não o viu. E de repente as rosas todas começaram a desaparecer. De repente tudo que foi dito se sublimou, tudo que ele viu se desmanchou e tudo o que ouviu foi tão só a voz da brisa.
De teimoso, tentou assegurar ao menos uma rosa, mas esta petrificou e se desmanchou em cinzas. E o jardim voltou a ser a cidade que era antes.
Imagem de: Johana Svoboda.
2 comentários:
Os sonhos são dificeis de serem alcançados. É preciso lutar.
Julian bobinho! Não sabe que as rosas mostradas por velhinhos que surgem do nada só podem ser onde elas são? No nada.
=]
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