Era um escritor.
De títulos; apenas isto.
Títulos originalíssimos, colagens astutas, ditados subvertidos, trocadilhos inteligentes.
Títulos que numa prateleira chamaria qualquer leitor desatento, quase um clamor persuasivo de “leia-me”.
Títulos que invejariam nobeis, pulitzers, camões e jabutis.
Porém, nada mais: nenhuma história, nenhum personagem, nenhuma invenção literária, nenhuma neo-estética lingüística. Sequer o ponto e a vírgula.
Era um escritor de títulos.
Tão-só títulos.
De títulos; apenas isto.
Títulos originalíssimos, colagens astutas, ditados subvertidos, trocadilhos inteligentes.
Títulos que numa prateleira chamaria qualquer leitor desatento, quase um clamor persuasivo de “leia-me”.
Títulos que invejariam nobeis, pulitzers, camões e jabutis.
Porém, nada mais: nenhuma história, nenhum personagem, nenhuma invenção literária, nenhuma neo-estética lingüística. Sequer o ponto e a vírgula.
Era um escritor de títulos.
Tão-só títulos.
Imagem de autoria desconhecida.
1 comentários:
bom, eu também faço títulos. mas tenho me esforçado com histórias e personagens... :)
hehe
bjos
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