Acaso já colheste uma rosa? sem usar uma tesoura de poda? Sabes, meu caro... arrancar a flor significa ferir-se com seus espinhos. Penso que nunca viste minhas mãos: não conheces todas as marcas de picos que trago nelas.
Quando se arranca uma rosa, Nuno, o espinho não só fere a mão, como ele se solta da flor e prende-se aos dedos. E tu não sabes quantos espinhos já carrego dentro mim. Tu sequer sonhas a intensidade da dor que provocam.
E eu não sei como tirá-los de mim.
Nuno, não sou uma gralha. Sou esta mão calejada, marcada de espinhos e repletas deles. Sou esta dor de outrem, que não passa e não diminui. Esta é minha sina. Estranha e minha.
Quando se arranca uma rosa, Nuno, o espinho não só fere a mão, como ele se solta da flor e prende-se aos dedos. E tu não sabes quantos espinhos já carrego dentro mim. Tu sequer sonhas a intensidade da dor que provocam.
E eu não sei como tirá-los de mim.
Nuno, não sou uma gralha. Sou esta mão calejada, marcada de espinhos e repletas deles. Sou esta dor de outrem, que não passa e não diminui. Esta é minha sina. Estranha e minha.
Imagem de: teclasap.com.br
1 comentários:
A de todos nós.
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