Arrumou as malas e partiu. Feliz, porque agora sabia o destino. Feliz, porque vislumbrou um caminho. Feliz, porque enclausurou o ontem no mausoléu do passado. Feliz, porque a sua frente se abria um mundo mágico. Feliz, porque esse mundo mágico lhe trazia aconchego e conforto. Feliz porque suas dores já não doíam mais e toda a mágoa tornou-se uma cicatriz imperceptível. Feliz, porque a cada passo se reencontrava e ousava saber de novo quem era. Feliz, porque era criança e tinha o mundo mágico para desvendar e gostosuras para descobrir. Feliz porque agora tudo era novo e um começo. Feliz, porque sabia, de certeza, que estava mais uma vez sempre começando.
Imagem de autoria desconhecida.
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