Um passeio. Leve deslizar pelas estradas curvas no embalo da velocidade e dos ventos tocando o corpo como num flutuar sem-fim vagueando pelo anil cerúleo daquelas horas únicas, neutras e paradas. Lento caminhar permeando subidas e descidas, trazendo os longes para perto, avistando-os pequenino; diminuto o tão desejado destino.
Assim imergiu numa viagem quiçá insana, viagem de devaneios daquelas que se fecha os olhos para desfrutar cada passo avançado, cada novo constante avançar co’as paisagens todas advindas, paisagens fiéis às sonhadas concomitantes ao passear d’agora.
Feito ave avoando no sertão, feito peixe vencendo as correntezas, feito bicho do mato correndo veloz em campo aberto, viajou; passeou por aqueles caminhos tracejados sem planos prévios num tempo galopante a si mas retardo aos olhares alheios, porque é assim essas viagens de devaneios: tempo indecifrável, incabível de ser medido e paradoxalmente rápido e demorado para ser passado.
Os olhos fechados eram por causa do vento na face e também para sonhar, há-se a necessidade de sonhar de olhos fechados para que as fantasias não se nos escapem das retinas nem nos sejam surrupiadas levianamente. E assim não via que ela também rumava ao seu encontro e também imergida na mesma tresloucada travessia.
Mas não foi preciso despertar para que um o outro percebesse ou notasse sua presença; as linhas as conduziram e feito efeito espelhado as duas mãos, transitando pelo corpo do outro, se encontraram na altura do coração e ali se entrelaçaram, como ponte área e os dois seguiram juntos o passeio para um rumo outro, sem destino de chegada, sem previsão de conclusão, sem tempo limitado a gastar... só o passear das mãos de um no corpo do outro, ele devotando a ela carinhos e bitoquinhas na sua pele: piquenique ao longo do passei; e ela retribuindo-lhe beijos molhados: único passaporte da eterna viagem.
Assim imergiu numa viagem quiçá insana, viagem de devaneios daquelas que se fecha os olhos para desfrutar cada passo avançado, cada novo constante avançar co’as paisagens todas advindas, paisagens fiéis às sonhadas concomitantes ao passear d’agora.
Feito ave avoando no sertão, feito peixe vencendo as correntezas, feito bicho do mato correndo veloz em campo aberto, viajou; passeou por aqueles caminhos tracejados sem planos prévios num tempo galopante a si mas retardo aos olhares alheios, porque é assim essas viagens de devaneios: tempo indecifrável, incabível de ser medido e paradoxalmente rápido e demorado para ser passado.
Os olhos fechados eram por causa do vento na face e também para sonhar, há-se a necessidade de sonhar de olhos fechados para que as fantasias não se nos escapem das retinas nem nos sejam surrupiadas levianamente. E assim não via que ela também rumava ao seu encontro e também imergida na mesma tresloucada travessia.
Mas não foi preciso despertar para que um o outro percebesse ou notasse sua presença; as linhas as conduziram e feito efeito espelhado as duas mãos, transitando pelo corpo do outro, se encontraram na altura do coração e ali se entrelaçaram, como ponte área e os dois seguiram juntos o passeio para um rumo outro, sem destino de chegada, sem previsão de conclusão, sem tempo limitado a gastar... só o passear das mãos de um no corpo do outro, ele devotando a ela carinhos e bitoquinhas na sua pele: piquenique ao longo do passei; e ela retribuindo-lhe beijos molhados: único passaporte da eterna viagem.
Imagem de autoria desconhecida.
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