A mãe lhe garantira, todas as crianças que fosse ao parque ganhariam um balão inflável. O garoto já não continha a ansiedade. Zanzava pela casa apressando a mãe, que terminava de se arrumar, deixando-a irrequieta.
“Será que vai ter balão vermelho?”, perguntou.
“Talvez...”, respondeu a mãe sem muito prestar atenção à pergunta.
No trajeto, o garoto encheu um saco plástico com a boca e atou uma fita de modo a ele ficar igual a um balão. Com umas das mãos, fazia-o flutuar. Porém seus olhos refletiam um balão muito maior, mais bonito e que ganharia o ar por si só.
Estava feliz, não continha em si essa alegria simples posto que em pouco tempo ela alçaria voo com o balão.
Ao chegar ao parque, viu várias crianças, cada qual com seu balão que coloriam de todas as cores. Inclusive de vermelho. Mas não enxergava onde os balões estavam sendo distribuídos. Varreu com os olhos todo o parque e nenhum sinal da máquina de inflar balões. Ela tinha de ter estar em algum lugar; o tempo todo mais e mais crianças chegavam e ganhavam seus balões. Correu todos os cantos, conferiu por detrás de cada arbusto, enfiou-se em cada aglomeração; nenhum sinal dos balões. Estes, apenas os que todas as crianças seguravam em mãos, menos ele.
Quando todas as crianças foram embora, ele avistou ao longe a máquina de inflar balões. Correu até ela, mas não encontrou que os pudesse encher. Inspecionou a máquina e descobriu como fazê-la funcionar. E encheu os balões; quase uns cem, era difícil contar. Amarrou cada um em uma pedra e os esparramou pelo gramado.
Na certeza de que não teria com quem brincar, estourou um a um, porque, de raiva, aqueles balões jamais ganhariam o céu.
“Será que vai ter balão vermelho?”, perguntou.
“Talvez...”, respondeu a mãe sem muito prestar atenção à pergunta.
No trajeto, o garoto encheu um saco plástico com a boca e atou uma fita de modo a ele ficar igual a um balão. Com umas das mãos, fazia-o flutuar. Porém seus olhos refletiam um balão muito maior, mais bonito e que ganharia o ar por si só.
Estava feliz, não continha em si essa alegria simples posto que em pouco tempo ela alçaria voo com o balão.
Ao chegar ao parque, viu várias crianças, cada qual com seu balão que coloriam de todas as cores. Inclusive de vermelho. Mas não enxergava onde os balões estavam sendo distribuídos. Varreu com os olhos todo o parque e nenhum sinal da máquina de inflar balões. Ela tinha de ter estar em algum lugar; o tempo todo mais e mais crianças chegavam e ganhavam seus balões. Correu todos os cantos, conferiu por detrás de cada arbusto, enfiou-se em cada aglomeração; nenhum sinal dos balões. Estes, apenas os que todas as crianças seguravam em mãos, menos ele.
Quando todas as crianças foram embora, ele avistou ao longe a máquina de inflar balões. Correu até ela, mas não encontrou que os pudesse encher. Inspecionou a máquina e descobriu como fazê-la funcionar. E encheu os balões; quase uns cem, era difícil contar. Amarrou cada um em uma pedra e os esparramou pelo gramado.
Na certeza de que não teria com quem brincar, estourou um a um, porque, de raiva, aqueles balões jamais ganhariam o céu.
Imagem: Menina cm Balões de Mark Green.
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