Saudade. É isso que sinto cá, dentro. Saudade dos tempos que enrolava meus dedos no seu cabelo; de quando ficava a imaginar meus beijos na sua boca e de me jogar numa idéia desvairada por onde ele me leva. Agora ele está longe, num canto onde minhas idéias de lonjura nem fantasiam direito, foi-se na surdina, em aviso e despedida... que tenha me levado consigo.
Não há como não sentir nesse dentrinho de minh'alma esse pouco de saudade, que de pouco já é muito, demasiado e sofrido, não como um vazio, mas um cheio incompleto, capenga duma perna, cego dum olho, tombado de meio de lado. Que dá uma coisa ruim...
E só de me lembrar, eriça os pelos da minha nuca, como se me apaixonasse por ele pela primeira vez, como se sentisse seu beijo subir meu pescoço na primeira escalada, como se ele me envolvesse nos braços como no primeiro abraço, como se meus lábios descobrissem os seus, como se eu olhasse nos seus olhos e me visse dentro dele.
Saudade. Isso que sinto e queria não sentir, porque é apenas isso que é: saudade, nostalgia dum tempo que foi, não é mais.
Não há como não sentir nesse dentrinho de minh'alma esse pouco de saudade, que de pouco já é muito, demasiado e sofrido, não como um vazio, mas um cheio incompleto, capenga duma perna, cego dum olho, tombado de meio de lado. Que dá uma coisa ruim...
E só de me lembrar, eriça os pelos da minha nuca, como se me apaixonasse por ele pela primeira vez, como se sentisse seu beijo subir meu pescoço na primeira escalada, como se ele me envolvesse nos braços como no primeiro abraço, como se meus lábios descobrissem os seus, como se eu olhasse nos seus olhos e me visse dentro dele.
Saudade. Isso que sinto e queria não sentir, porque é apenas isso que é: saudade, nostalgia dum tempo que foi, não é mais.
Imagem de autoria desconhecida.
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