Outras vezes era como uma ave, um pardal de jardim. Arisco, desconfiado de quem se aproxima demais e sempre preparado para alçar voo. Às vezes parece que ele se exibe, indiferente, para que o olhem, como se dissesse: eu tenho asas e voo.
Voa, desafiando a gravidade; voa, mergulhado no céu, dono daquela imensidão vasto-mundo. E assim parece um desenho, que vive numa lógica própria, que foge feito ave desconfiada e que procura abrigo nos galhos altos duma araucária.